2007-08-30

AZAR?! NÃO... SÓ ESTUPIDEZ

Estúpida, estúpida e estúpida! É a melhor das coisas que me consigo chamar hoje.
Ora pois então, ia eu muito bem a conduzir a minha viatura a caminho de uma consulta no dentista (o que é sempre agradável) eis senão quando toca o telemóvel (que por sinal é da empresa e instrumento essencial de trabalho)... O que faço? Atendo pois então, que a chamada era do patrão eu precisava de falar com ele.
Até aqui tudo bem... tirando o facto de eu não possuir auricular/bluetooh/kit mão livres.
Blábláblá... blábláblá.... e a boa da Anita quase a chegar ao destino. Distraida com o raio da conversa em vez de ir pelo caminho habitual, segue em frente e vai dar outra volta. Ok, nenhum problema.
O PROBLEMA? O problema é que essa volta custou-me (vai custar que ainda não paguei) 120€ de multa e carta retida substituida por guia provisória até 20/09! ESTÚPIDA!
Claro que a situação tem o seu quê de caricato... quanto mais não seja porque aqui euzinha tenho uma grandessissima "cara de pau". Ora, contando o episódio.
A volta a mais obrigou-me a parar à entrada de uma rotunda, eis senão quando pelo canto do olho me apercebo de um carro da PSP parado do outro lado da estrada e a olhar para mim (com tanta gaja boa ali a passar os olhinhos do sr.policia tinham que parar em mim).
Eu, que no entretanto desligo o telefone na cara do patrão, contorno a bela da rotunda e na saida vejo o sr.policia de apito na mão a apitar que nem um maluco e a atravessar a estrada para me apanhar. Fiz de conta que não era nada comigo, pois claro. Para piorar a merda do trânsito estava todo parado o que me fez ficar tipo a 20mt dos srs. paradinha numa fila de trânsito como mandam as regras.
Descrição da conversa:
Sr.Policia (Chegando ao pé da minha janela): Minha sra, não me ouviu apitar? Estou farto de apitar e não para?
Eu (com a minha habitual cara de pau) - Era para mim? Ouvi o apito sim sr., mas não me apercebi que era comigo.... Está tanta gente aqui!
Sr.Policia - Vem a falar ao telemóvel e não percebeu que era consigo? Encoste s.f.f
(OK... viu-me nada a fazer)
Mostra documentos, sim sr... Bi, Carta de condução, Documentos do veiculo...
Sr.Policia - Faça favor de vir ao pé do carro da PSP.
E lá fui eu obediente, deixei o carro parado numa paragem de camioneta (mas não faz mal, o sr.policia mandou) e pronto...
Sr.Policia (enquanto me passa a multa) - Tem que pagar agora, no acto, sabe isso?
Eu - Não, não sei... Sei que tenho opção de pagar ou não, quanto é?
Sr.Policia - 120€
Eu - Ah... Pois, fim do mês é só amanhã... hoje não há dinheiro para multas!
Sr.Policia (quase a rir com a "lata") - Pois, então vamos apreender os seus documentos.
Eu - Ok... e se apreendem os docs., como é q eu levo o carro? Sem carta...
Sr.Policia - Nós passamo-lhe uma guia provisória.
Eu - Ah assim tudo bem... fique lá com a carta que a guia também serve!
Depois de mais 10 minutos a passar multa, a passar guia de substituição e sei lá mais o quê, a comentar em como há tanta burocracia para passar uma multa e eu a responder que os meus impostos tinham que servir para alguma coisa (quanto mais não seja para pagar o papel que ali se gastou) o Sr.Policia apresenta-me a multa para assinar.
Eu - Desculpe lá mas isto não está certo... se eu assino dou-me como culpada.
Sr.Policia - Pois, mas tem que assinar. Pode reclamar mas tem que assinar, pagar e depois se lhe derem razão devolvem o dinheiro.
Eu - Pois, pago primeiro assumo-me como culpada e depois aguento-me.
Sr.Policia - Pois, mas vinha a falar ao telemóvel...
Eu - Isso diz o Sr. ainda não me ouviu dizer que EU vinha ao telemóvel...
Risos dos dois Srs. Policias (sim eram dois)e pronto, lá assinei a merda do papel que diz que tenho 15 dias úteis para pagar 120€
Conclusão: Toca de ligar a um amigo que tem alguns conhecimentos, contar a história... epá vê lá se dá para fazer alguma coisa, etc... Resposta: se não tivesses assinado dava, assim esquece! Nada a fazer!
ESTÚPIDA! ESTÚPIDA! ESTÚPIDA!
Portanto, toca a pagar 120€ a perder tempo a ir levantar o raio da carta à esquadra ou à DGV, dependendo do tempo que demorar a pagar e aprende a lição se queres!
Decisão: Comprar urgente uma merda dum auricular e mesmo assim não voltar a atender o telefone enquanto estou a conduzir. Que se lixem, quem quiser que ligue mais tarde!
PS: Aceitam-se donativos para ajudar ao pagamento.

2007-08-28

BIG (2)

Ficamos por aqui...
Gosto e pronto!

BIG (1)

Fado, rock, heavy... tudo esta mulher canta, toda a gente encanta!
Ana sempre em grande!

BIG BIG

A minha homenagem a esta BIG banda que me faz vibrar.
Os meus mais sinceros parabêns a todos!

2007-08-27

MATERNIDADE

A propósito de um post que li neste blog onde a autora explana o seu dilema relativamente à maternidade, queria aproveitar para aqui deixar também o meu ponto de vista não só relativamente ao tema mas também aos comentários da autora.
A começar pela minha visão do tema... sinceramente nunca foi coisa em que pensasse muito, sou casada há 7 anos e tenho um filho com 3 anitos, que não sendo programado [quem anda à chuva molha-se] foi concebido naturalmente no evoluir da minha relação e muito bem recebido [como seria de esperar].
Não sou hipócrita, pelo que digo com toda a certeza que ele é o meu "tesouro", que se lhe acontecesse alguma coisa a minha vida não voltaria a ser a mesma, que o adoro... mas também sinto alguma "saudade" do tempo em que ele não existia.
Não será novidade para ninguêm que um filho altera completamente a nossa vida (quem os tem terá mais consciência desta realidade), desde o simples facto de termos alguêm que depende de nós para lhe dar de comer, beber, agasalhar, limpar, etc até ao facto de não podermos ter uma vida como antigamente (adeus jantaradas, saidas à noite, fins de semana não programados...)
Pessoalmente, eu tenho a vantagem de ter pais e sogros por perto o que dá sempre jeito... apesar de agora o filhote já acompanhar alguns programas, as saídas à noite por exemplo são sempre feitas com a ajuda dos avôs que se disponibilizam para ficar com ele uma noite. Claro que não há saidas todos os dias ou todos os fins-de-semana, mas cá se vai arranjando.
Um filho não é um empecilho... dá trabalho (dá), depende de nós (depende), não o vamos deixar todos os dias em casa dos avôs (não vamos) mas tem o seu quê de engraçado, o seu quê de amor, o seu porquê de o adorarmos!
Eu trabalho desde os meus 18 anos (tenho agora 30) e não me vejo como dona-de-casa... aliás durante a licença de maternidade (que foram 3 meses) a meio já eu sentia saudades do trabalho, dos colegas, de sair de manhã, de andar numa correria a resolver problemas... Isso não faz de mim pior mãe que uma que esteja 24 h por dia com o seu filho.
Sou mãe, mas antes de o ser já era mulher com vida pessoal e profissional e, apesar de ter tido que alterar algumas coisas, não deixei de ser antes de mais MULHER!
Quanto o post da Blimunda Sete Luas gostaria de deixar alguns comentários:
Primeiro: Infelizmente é uma verdade que, apesar do séc.XXI já ter chegado há algum tempo, uma mulher que não tenha filhos por opção ainda é mal vista na nossa sociedade (infelizmente vivemos numa sociedade mesquinha e nada há a fazer). Mas isso é o menos importante da nossa vida, chatearmo-nos com o que os outros pensam? Avante, que para a frente é o caminho!
Segundo: Verdade seja dita que os bebés (enquanto o são) são extremamente dependentes de nós, mas como todos nós adquirem a sua autonomia dia-a-dia até chegar o dia em que não precisam de nós para nada (ou quase, quanto mais não seja precisam de ser sustentados :)
Não sei se a Blimunda terá alguma vez acompanhado o crescimento de um bebé (pelas suas palavras leva-me a crer que não) mas para uma mãe/pai assistir ao primeiro sorriso, à primeira papa, aos primeiros passos, à primeira refeição pelas mãos deles, etc, é um motivo de orgulho e uma sensação que não se descreve em palavras.
Terceiro: A questão do parto que coloca é de todas a mais relativa. Eu estive 38 semanas com o meu filho dentro de mim, 34 das quais a trabalhar, a conduzir, a ir ás compras, a sair... enfim a fazer a minha vida normal. Não sei o que é um enjoo, um vómito... não conheço nenhum dos sintomas associados à gravidez. Tive sorte, talvez!
Quarto: As "delicias da maternidade" não são de todo delicias, antes pelo contrário. Não é de todo agradável acordar a meio da noite com choros de fome ou de sujidade, passar noites no hospital, mudar camas e roupas porque houve um descuido... Mas quando um belo dia acorda com uma criança ao lado da sua cama a dizer " Mamã, já fiz xixi, quero ir para a tua cama" garanto que todos esses "mau-bocados" são esquecidos.
Concordo plenamente com a Blimunda que não nos devemos perder na nossa individualidade, e por isso reafirmo que antes de mais sou mulher com vida pessoal e profissional. Não quer com isto dizer que deixe o meu filho para segundo plano.
O que interessa e afinal conta é a nossa opinião, o que queremos da vida... se isso incluir um filho que seja bem vindo e bem tratado óptimo! Se não passar por esse lado ninguêm é pior mulher por tomar essa opção.
Por tudo isto (e porque o post já vai muito longo) permita-me a Blimunda deixar-lhe apenas um "conselho": Faça o que tem de fazer, estude, trabalhe, viaje.... se é isso que a faz sentir realizada. Parece-me que tem plena consciência do que diz e sente e isso, minha cara, é de todo o mais importante. Se a decisão é essa, esqueça lá os prazos de validade que há iogurtes que mesmo fora de prazo continuam muito saborosos.
Xau!

O VALOR DE UMA HORA

Um menino com voz tímida e os olhos de admiração, pergunta ao pai quando este retorna do trabalho:
- Pai, quanto o sr. ganha por hora?
O pai num gesto severo responde:
- Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Não amole, estou cansado!
Mas o filho insiste:
- Mas pai, por favor, diga quanto o sr. ganha por hora.
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
- Quinze euros por hora.
- Então pai, o sr. poderia me emprestar cinco euros?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade respondeu:
- Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador!
Já era noite quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez quem sabe o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do filho e em voz baixa, perguntou:
- Filho, você está dormindo?
- Não pai - respondeu sonolento o menino.
- Olha, aqui está o dinheiro que você me pediu. Cinco euros.
- Muito obrigado pai! - Disse o filho, levantando-se e retirando mais dez euros de uma caixinha que estava sob a cama.
- Agora já completei, pai! Tenho quinze euros. Poderia me vender uma hora do seu tempo?
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Dá que pensar...e é bom que todos reflictamos nesta pequena história pois infelizmente ela faz parte do nosso dia-a-dia.
Quantas vezes não damos a devida atenção ao nossos filhos por falta de tempo, falta de paciência, porque temos sempre algo para fazer...
Esta é a nossa realidade: um dia cheio de trabalho, chegada a casa com jantar para fazer, tratar dos putos e de tudo o mais... e o principal deixamos para o fim, quando já não há tempo...
Como mãe, sinto-me muitas vezes culpada por ver o meu filho a brincar sózinho, quando ele me chama para ir brincar com ele ou para ver um filme e lhe digo que não posso, tenho o jantar ao lume, temos que ir tomar banho , já é tarde! A culpa aparece sempre que ele está sózinho no quarto a chamar-me, sempre que me vem contar histórias.... Infelizmente ainda ninguêm inventou a fórmula para que o dia tenha 48 horas!

2007-08-14

RUBIK



Quem não se lembra do famoso cubo de Rubik?


Das horas que se passavam a tentar que todas as corzinhas ficassem encaixadas no sitio, das voltas e reviravoltas que davámos, das pequenas batotices como contar as voltas trocadas e desfazê-las depois, das grande batotices como descolar as cores e colá-las novamente no sitio certo... Boas horas e bons entretenimentos.



Ao olhar para trás (sim que isto de ser trintona já nos permite olhar para trás) lembro-me de uns quantos quebra-cabeças deste genéro, sendo este o que mais vivo se mantêm. Recordo-me de como a minha avó me elogiava sempre que eu acabava o puzzle sem batotas, de como mostravámos aos nossos amigos que sim, que conseguiamos... erámos tão espertos!



Acabo por comparar a vida a este cubo... Temos um caminho a percorrer, um puzzle a desvendar que se encontra baralhado por alguêm (ás vezes mesmo por nós) o qual temos que conseguir ordenar o mais rápido possivel.

Para isso, damos voltas e reviravoltas, estudamos, namoramos, trabalhamos, casamos, temos filhos, mudamos de trabalho... até que as corzinhas se encaixem todas junto umas das outras.

Para isto, precisamos e usamos a nossa esperteza! A diferença é que acabamos sempre por depender que alguêm não volte a baralhar as cores quando estamos quase, quase lá...



Isto é que é dificil!



Para mim, neste momento há duas "cores" que faço o possivel e impossivel muitas vezes, para que ninguêm as baralhe e se mantenham assim sempre juntinhas de mim.


São estas!



Rubik Cube Generator

2007-08-13

Jorge Palma - Encosta-te a Mim

Já sei que circula por todo o lado mas... ADORO!
Não há nada mais bonito!

ENCONTRO

Vou andando, cantando
Tenho o sol à minha frente
Tão quente, brilhante
Sinto o fogo à flor da pele
Tão quente, beijando como se fosses tu
Lá longe, distante
Fica o mar no horizonte
É nele, por certo
Que a tua alma se esconde
Carente, esperando, esse mar és tu
Pode a noite ter outra cor,
Pode o vento ser mais frio
Pode a lua subir no céu,
Eu já vou descendo o rio
Namoro, (a voz), revolta
Fecho os olhos penso em ti
Tão perto que desperto,
Há uma alma à minha frente
Tão quente, beijando, por certo que és tu
Pode a lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu
Acabei por te encontrar
Vou andando, cantando,
Tive o sol à minha frente
Tão quente, brilhando
Que a saudade me deixou
Para sempre, por certo
O meu amor és tu!
Fado do Encontro, Mariza & Tim